Fim de relacionamento. O encerramento de ciclos é uma das tarefas mais difíceis que existe na vida. Piora 10 vezes quando há algum tipo de trauma envolvido, seja uma uma rejeição, uma traição, ou mesmo apenas por sermos pegas de surpresa quando não esperamos.

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Como já dizia Cássia Eller: “Se lembra quando a gente chegou um dia acreditar… que tudo era pra sempre, sem saber que o pra sempre, sempre acaba.”

Sábias palavras que machucam tanto, simplesmente por revelaram uma verdade tão bruta e transparente: o pra sempre, sempre acaba.

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Por mais que a gente saiba disso, por mais que a gente tenha consciência de que já nascemos predestinados a morrer e de que a nossa vida vai acabar, vivemos todos os dias de nossas vidas lutando, batalhando, sangrando para que as coisas permaneçam… iguais.

Queremos que nossos relacionamentos falidos, destrutivos e indignos voltem a ser como eram lá no comecinho do namoro.

Não aceitamos o fato de que o sentimento do nosso companheiro (ou por vezes, o nosso próprio sentimento) tenha mudado tanto, da água pro vinho. Queremos fazer coisas para que tudo volte a ser como era!

Tentamos implorar pro outro “mais uma chance”, nos colocamos no lugar de quem vai mudar, de quem vai ser a mulher que ele quer que você seja.

Aceitamos migalhas de afeto, qualquer mensagenzinha à toa serve como consolo, qualquer visualização nos nossos stories já alimenta nosso ego ferido.

Você se culpa. Acredita que se tivesse agido de outra forma, se tivesse feito diferente, quem sabe ele ainda te amasse.

Você também se culpa por não ter feito nada antes – por ter sido fraca ao ponto de ele tomar uma atitude antes de você, e com isso “sair por cima”. No fundo, você sabia que as coisas iam de mal a pior.

Tentava não ver, fingia que tudo estava bem. Vestia o seu melhor sorriso e ia pra jogo, na esperança de que as coisas voltassem a ser como eram antes.

Mas você não percebe que nada, absolutamente nada pode voltar a ser como era. Tudo está em constante transformação, em constante movimento o tempo todo.

O seu relacionamento não ruiu de uma hora para outra. Ele já demonstrava sinais há muito mais tempo do que você gostaria, na verdade. Mas quando a ferida começou a abrir, lá trás no seu passado, você passava panos quentes. A dor amenizava, mas a inflamação continuava a crescer por debaixo da pele machucada, mais e mais.

Até que em um belo dia, ela estourou. E derramou todo o sangue que você evitou tanto de olhar. Hoje, talvez você esteja no fundo do poço. Desacreditada do amor. Dos homens. Dos relacionamentos.

Mas como o ardor fulminante da paixão envolvente que passou, a dor que você está sentindo agora também irá passar. Só que não com o tempo. Não somente através do tempo.

Quando o seu relacionamento foi construído, vocês dois caminhavam na mesma direção. Inconscientemente tinham um planejamento em comum, um lugar aonde chegar juntos.

Isso foi um direcionamento, que o tempo acabou consolidando. Em algum momento, o direcionamento que vocês tinham se perdeu, e foi aí que vocês acabaram seguindo em caminhos opostos.

Novamente, o tempo foi o agente potencializador: as atitudes foram tomadas lá trás, e o tempo apenas potencializou essas ações, culminando com um bruto rompimento.

Então, minha flor, você precisa saber de uma grande verdade: o tempo não cura nada. Você precisa encontrar um novo direcionamento par seguir, um novo “lá” para chegar.E aí sim, ele pode te ajudar – potencializando a cada dia, sua transformação no que você quer se tornar!

Existem, sim, formas de acelerar esse processo, mas não para quem está procurando pílulas mágicas e “atalhos”. Mas se você não é essa pessoa e deseja saber mais, entre em contato comigo 😉