Você já pensou em passar mais tempo cuidando de si mesma ao invés de ficar angustiosamente obcecada pelo teu ex? Quando foi a última vez que você se divertiu tanto, mas tanto, ao ponto de sentir que o mundo era pequeno demais para aguentar a sua felicidade?

Quando foi que você se convenceu de que só poderia ser feliz ao lado dele? “Nunca vou encontrar um cara tão legal quanto ele era (ou que pelo menos, possa vir a gostar de mim)”.

Você consegue identificar qual foi esse momento, especificamente, quando ele aconteceu?

Qual foi precisamente o ponto em que você passou a acreditar que sua vida não tinha a mesma graça de antes?

Que a culpa foi sua, que você poderia ter agido diferente e que você deveria ter lutado mais para salvar a relação?

Que todos os erros que você cometeu, todas as frases que você falou e todas as vezes em que brigou com ele foram os responsáveis por destruir toda sua relação?

Ou quem sabe se tivesse sido uma namorada melhor, se tivesse se esforçado mais, se tivesse sido a mulher que ele gostaria que você fosse.

Quando foi que você começou a duvidar de si mesma? A viver do passado, sobreviver ao presente e duvidar do futuro?

Quando foi que você passou a duvidar do amor, a acreditar que os casais felizes eram falsos e que essa porcaria toda de amor era uma grande invenção de Hollywood e da novela das 21h?

Quando foi que você “matou” a sua própria capacidade de amar e de enxergar esse amor?

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Sonhar? Pra quê mesmo? Pra se desiludir mais uma vez? Pra ter que enfrentar tudo de novo, voltar a sofrer, a sentir dor, a se sentir rejeitada, humilhada, um verdadeiro LIXO? É mais fácil continuar nesse limbo, nessa inércia em que você está, sobrevivendo ao ter que arriscar a voltar a VIVER.

Como se a vida fosse acordar, trabalhar, pagar contas, encher a cara e tirar umas férias de vez em quando.

Como se os relacionamentos servissem apenas como um contrato social em que você joga na cara da sociedade que você CONSEGUIU alguém pra te “amar”. Pra mostrar que você é digna de ser amada.

Caramba, você esqueceu! Esqueceu completamente de quem VOCÊ É!

Da luz que tinha aquela menina linda que corria pelo parque, que deixava sorrisos por onde passava e oferecia a estranhos aquele mais singelo e puro gesto de amor. Aquela imensidão de força, de coragem que você usou pra enfrentar seus primeiros dias na escolinha quando nunca tinha visto tantas crianças juntas na vida.

Aquele brilho no olho de quem se apaixona e se entrega para o amor com o maior derretimento que sua alma permite ter. Você sonhava tanto!

Sonhava em poder amar e ser amada, sonhava em poder passear no parque de mãos dadas, sonhava em poder compartilhar sorrisos sinceros e tristezas profundas.

Porquê? Por quê você deixou isso acontecer?

Quando é que essa mulher ferida, amargurada, rejeitada vai fazer as pazes com aquela criança risonha?

Quando é que ela vai deixar a moça cheia de sonhos, cheia de ideias e transbordante de amor voltar a viver?

A relaxar em sua própria presença; a rir deliciosamente sem precisar se preocupar com ninguém; a deixar de lado toda a dor que ela insiste em trancar a 7 chaves dentro do seu coração.

Quem essa moça gostaria de ser hoje? Ela sonhava em ser a mulher que acabou se tornando?

Passar por um final de relacionamento não é nem um pouco fácil. Mas mais difícil que isso é continuar sobrevivendo à vida, matando aos pouquinhos e a cada dia que passa, a mais pura essência da “moça sonhadora” que costumava habitar seu ser.

Eu te pergunto: até quando você vai permitir que isso continue a acontecer?

Me manda um Whatsapp contando que eu quero muito saber de você!