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Porque meus relacionamentos não dão certo?

Você já se perguntou porque algumas pessoas parecem ter uma certa facilidade para relacionamentos enquanto outras pessoas não? Porque algumas pessoas nunca ficam sozinhas enquanto outras por mais que tentem, os relacionamentos não dão certo?

Talvez você tenha acabado de romper um relacionamento, ou talvez já esteja até superada desta relação, mas morrendo de medo de entrar em outra.

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Isso porque você provavelmente tem medo de passar pelas mesmas dores e sofrimentos tudo de novo. E de acabar tendo mesmo desfecho infeliz dos últimos relacionamentos, não é mesmo?

Afinal, se você está lendo este artigo neste exato momento, é porque você viveu um significativo número de relações amorosas que não foram como você gostaria, ou porque houve abuso de alguma forma, ou porque houve traição, ou porque você não se sentiu amada pelo seu companheiro, ou simplesmente por ter acabado.

Pra algumas pessoas isso pode parecer um carma de vidas passadas (e de fato em alguns casos muitos específicos, até poder ser), mas no geral, o que acontece é que a grande maioria das pessoas tende a repetir padrões de comportamento em suas relações e são justamente estes padrões negativos que destroem seus relacionamentos.

Eu costumo falar que em uma relação, 10% é sentimento e os outros 90% é comportamento.

Comportamentos que impacta negativamente o relacionamento.

As pessoas ficam muito mais preocupadas em achar o parceiro ideal e encontrar o grande e único amor das suas vidas, quando na realidade elas não sabem se relacionar. Se relacionam muito tortamente e ai não adianta nada “ser o cara certo” ou ter um sentimento pela pessoa.

Com uma relação desgastada, os sentimentos vão sendo corroídos pouco a pouco e ai chega um momento em que nada mais pode ser feito.

No final das contas, relacionamentos são como espelhos: se os seus relacionamentos não estão dando certo, pode ser certeza que tem alguma coisa errada na maneira como você se relaciona.

Mas atenção: não estou dizendo que tem algo de errado com você. Como se você tivesse algum defeito de fabrica ou não fosse boa o suficiente. Alto lá!

O que eu quero dizer é que a responsabilidade por esses fracassos amorosos é sua: seja por ter entrado em uma relação com um cara que já apresentava sinais de que não era boa coisa, ou poder ter permitido que ele tivesse determinados comportamentos com você, ou por você não ter controle sobre suas próprias emoções e ai acabar explodindo em crises de raiva, ciúme e choro, por exemplo.

Percebe que é muito mais uma questão comportamental do que de “sorte”?

“Beleza Gabi, eu entendi. Mas como faço para mudar estes padrões?”

Bom, a primeira coisa que você precisa fazer é descobrir a origem deles: de onde eles surgiram? Como foi que eles começaram a aparecer na sua vida?

Todo padrão tem seu inicio na infância por uma necessidade da criança não atendida pelos pais.

Mas quando eu falo necessidade, não estou dizendo necessidade de ter coisas materiais ou de comer algo especifico, por exemplo.

Nossas necessidades reais não são externas, mas sim internas. As necessidades externas são uma criação da sociedade capitalista para que continuemos consumindo cada vez mais.

Cada vez que você tenta satisfazer uma necessidade real com uma coisa externa, nos sentimos mais vazios e é exatamente por isso que continuamos a consumir: porque isso não satisfaz. Na verdade pode até satisfazer momentaneamente, mas não dura. Não traz alegria genuína, não agrega valor para nossa vida, não desenvolve nossa consciência.

Mas, voltando as necessidades naturais de toda criança, essas necessidades são: ser tocada fisicamente com presença e gentileza. Ser estimulada a aprender coisas novas. Testemunhar relações de amor e cuidado. Sentir-se validade em suas emoções, pensamentos e intuições. Ser incomparável aos demais (no sentido de não ser comparada).

E toda vez que uma dessas necessidades é desatendida, forma-se um buraco naquela área especifica da vida.

São justamente esses buraquinhos que criam os primeiros padrões de comportamento na criança: padrões de tentar agradar aos demais para ser aceita. Padrões de não saber dizer não, padrões de aceitar menos do que deseja, padrões de se impor agressiva e violentamente para chamar a atenção, padrões de fazer birra quando suas vontades não são atendidas. Entre muitos outros.

Criança tentando chamar atenção.

Logo, essa criança “esburacada” cresce e a medida que ela começa se relacionar, cada relacionamento posterior só reforça ainda mais este padrões construindo crenças limitantes fortes e poderosas, impedindo completamente que esse novo adulto tenha experiências diferentes das que ele teve até agora.

Agora você consegue perceber o poder ilimitado que um padrão de comportamento tem em nossa vida?

Por isso, se você busca ter relacionamentos melhores, se busca ser mais feliz e realmente conquistar uma relação saudável e amorosa, o primeiro passo é identificar a origem e quais são estes padrões que você vem repetindo incansavelmente.

Porque só conseguimos curar aquilo que podemos ver.

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