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Voltar ou não com o ex? Será que pode dar certo?

Ele te pediu pra voltar, cheio de promessas de que mudou e agora você está indecisa sobre se deve voltar com ele ou não (afinal vocês viveram uma história tão linda juntos né)? Então leia o texto abaixo 😉

Voltar com o Ex: será que vale a pena?
Voltar com o Ex: será que vale a pena?

Essa é uma questão bem delicada e merece ser olhada com muito cuidado. Quando um relacionamento termina, quase sempre as partes envolvidas acham que estavam certas e que o outro deveria mudar.

Ou então, uma das partes assume toda a “culpa” pelo término e acha que se ela mudar, tudo voltará a ser como era antes.

Mas o que acontece quando o casal decide voltar?

Em 99% dos casos, eles voltam com os mesmos problemas de antes – a diferença é que agora o relacionamento está mais desgastado (por conta do rompimento) e as expectativas em relação a tal “mudança do outro” são muito maiores.Tentar passar uma borracha no que aconteceu achando que agora vocês irão “começar do zero” é a maior ilusão que se pode ter.

Na primeira oportunidade, as máscaras caem. A tentativa de disfarçar aquilo que te incomodava nele, de ser uma pessoa que você não é, de esquecer todas as brigas e acontecimentos de antes do rompimento vem à tona. E aí, o que já estava ruim consegue ficar pior ainda.

Então, eu sugiro, fortemente, que se vocês terminaram, por mais que os dois digam que queiram voltar por conta do amor, não voltem de imediato. Leve um tempo para se recompor desse término e se afaste dele (por no mínimo, uns 6 meses).

Segura a sua impulsividade!

Dedique-se, exclusivamente, ao seu autoconhecimento, porque é por ele e somente através dele que você terá condições de realizar reflexões profundas sobre os reais motivos que os levaram a terminar e os reais motivos que te fazem querer voltar com ele (será mesmo que isso que você chama de amor não é simplesmente apego? Carência? Medo de ficar só? Medo de ter que encarar a si mesma?).

Esse processo é importantíssimo, mas não é fácil nem rápido – por isso eu acredito que qualquer tempo menor que 6 meses não vai te proporcionar as descobertas profundas que você precisa realizar dentro do seu próprio Ser.

O Autoconhecimento

Muito se ouve por aí a respeito do Despertar e do iniciar da caminhada pelo autoconhecimento, de que são coisas maravilhosas e transformadoras. Mas eu preciso te pedir pra que você não vá com essas expectativas, porque no começo não é bem assim que acontece.

No começo você vai ficar perdida, achando que não se encaixa no mundo e que deve ter algo de errado com você. Sua carência vai bater e você vai querer um “relacionamento muleta” pra se apoiar.

Mas coloque-se em movimento: o lema dessa fase é PERMITIR-SE. Permitir-se experimentar coisas novas, coisas que você nunca fez antes. Conhecer pessoas novas, conhecer o seu próprio corpo e sua própria mente: o que faz seu corpo ficar bem disposto e ativo? Que tipo de atividade, conversa ou estimulo faz sua mente sentir-se serena e ao mesmo tempo produtiva?

A meditação pode ser uma excelente opção!

Você nunca vai saber se não experimentar e errar – e sim, errar porque primeiro você vai experimentar várias coisas que não gosta ou que não se sente tão bem assim para depois de um tempo começar a perceber o que realmente te faz bem, o que realmente é importante pra você, quais são seus dons e talentos e como você pode usar isso a seu favor.

Como você pode usar isso para construir um relacionamento mais saudável não só pra você mas para o seu futuro companheiro também.

Se após este tempo você ainda sentir no fundo do seu coração que deseja estar com ele, e ele por sua vez também sentir isto, será um nova oportunidade maravilhosa para que ambos resinifiquem o passado aprendendo com as experiências que tiveram – só assim existe a possibilidade de vocês criarem um futuro diferente.

Eu sei que neste momento do texto, você está se perguntando – mas 6 meses é muito tempo, e se ele me esquecer?

Entenda: esta é a sua única chance. Voltar antes do tempo só vai arruiná-la. Se não houver tempo, não poderá haver autoconhecimento. E se não houver autoconhecimento, o amor não poderá ser reconstruído.

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