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Desilusão amorosa: uma chave para nunca mais se machucar de novo!

Todos nós já sofremos uma desilusão amorosa em algum momento de nossas vidas, afinal de contas qual é o ser humano que nunca criou expectativas e sonhos sobre o relacionamento com o outro? Mas então o que fazer para lidar com o coração partido?

Vamos começar entendendo melhor o que é uma desilusão amorosa: uma desilusão ocorre pelo desalinhamento entre expectativas x realidade.

Quando a gente conhece uma pessoa, geralmente não entramos pra jogo “completamente limpos”. Carregamos para o relacionamento uma porção de crenças (resultado da criação que você teve dentro de casa e de experiências de relacionamentos passados) e expectativas (formadas para satisfazer tudo aquilo que você deseja viver).

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Ou seja, essa bagagem que você carrega – e vale a pena a ressalva de que não é só você não viu. Eu também tenho minhas bagagens e todo mundo tem! – nubla a sua capacidade de ver o outro como ele realmente é.Você acaba projetando nele e no relacionamento tudo aquilo que sonha viver – só que em grande parte das vezes, o cara não tem condições nenhuma de te proporcionar o que você quer, da maneira que você quer.

Ele também tem a bagagem dele e ai pode rolar de vocês dois se chocarem: enquanto você está com malas feitas para mergulhar em águas Caribenhas ele quer mais é curtir um inverno congelante no Alaska!

Traduzindo: muitas vezes a gente está tão desesperada pra conhecer alguém, pra ter um relacionamento sério e casar, que praticamente “contrata” o primeiro Zézinho que aparece na nossa frente pra realizar todos os nossos sonhos!

Você só consegue ver a entidade “relacionamento”; o vestido branco mara que você usará no dia do casamento; o que aquela sua tia chata e suas amigas invejosas falarão quando souberem que você finalmente começou a namorar; a família feliz do comercial de Doriana, o quanto esse cara vai preencher o vazio existencial que você nunca conseguiu preencher!

E ai, flor.. sinto lhe dizer, mas você criou um grande castelo de ilusão!

Um castelo que mais cedo ou mais tarde vai desmoronar porque você não conheceu o cara de verdade… Você ficou tão focada em seu próprio umbigo que não teve sequer condições de olhar pra ele com um pouquinho mais de profundidade.

Eu sei que muito provavelmente você percebeu alguns sinais que ele deu de que não era assim o príncipe encantado que você imaginava. Talvez ele estivesse muito mais pra sapo do que qualquer outra coisa.

Mas assim, “melhor um pássaro na mão do que dois voando não é verdade?Não. Não é verdade.

Sabe porquê? Porque NINGUÉM pode preencher esse vazio, esse buraquinho que você tem aí dentro do peito a não ser você mesma!

A gente só se desilude com o outro porque espera que ele seja capaz de nos fazer feliz – e quando ele demonstra que não é capaz, você sofre.

A partir do momento em que você cria expectativas demais, você está mais propensa a se machucar.
A partir do momento em que você cria expectativas demais, você está mais propensa a se machucar.

Mas entenda: é você quem precisa se fazer feliz antes de mais nada! Porque ai sim, ai sim você vai conseguir mergulhar em uma relação completamente inteira de si: sem despachar suas bagagens emocionais nele, sem cobranças, sem expectativas, sem projeções.

Você consegue olhar pro outro e ver quem ele é de verdade!

E talvez você perceba que ele não é o tipo de cara que você realmente deseja ter ao seu lado – porque está tudo bem em querer ter uma pessoa ao seu lado, com tanto que você saiba ESCOLHER essa pessoa por consciência (e não por carência, pra não ficar sem ninguém).

E mesmo se o relacionamento se desenvolver e você perceber que o cara que escolheu, lá trás, de repente não esta te fazendo mais feliz, você terá confiança suficiente dentro do peito para tomar a decisão de terminarao invés de projetar aquilo que vocês já viveram no passado como se fosse uma verdade cravada na pedra.Nada é para sempre. Tudo está em constante transformação o tempo todo: inclusive os sentimentos das pessoas.

Por isso, eu quero te convidar a enxergar as pessoas que estão ao seu redor hoje como elas realmente são e aceitá-las integralmente por isso. Sem idealizações. Sem projeções. Apenas as aceite como são e depois tome a decisão de manter por perto somente aquelas que você realmente ESCOLHER.

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