Quando um relacionamento chega ao fim, a gente logo acredita que o motivo foi o sentimento que mudou ao longo do tempo. Mas afinal, o amor pode acabar assim, sem mais nem menos?
Você já parou para pensar porque algumas relações amorosas, por mais que em seus inícios tenham sido repletas de paixão, carinho, afeto e amorosidade, acabam desmoronando com o tempo?
Parece que o amor, simplesmente, acaba de uma hora para outra, não é mesmo? E aí, tudo desanda: as brigas ficam cada vez mais constantes, os outros carinhas ao seu redor parecem cada vez mais interessantes e você simplesmente não consegue entender qual foi o momento em que tudo se perdeu.
Pois bem, hoje eu quero te trazer um ponto de vista diferente sobre relacionamentos que “não dão certo” versus relacionamentos que “dão certo”.
Relacionamento que não dá certo X relacionamento que dá
A primeira coisa que eu gostaria de te dizer é que não existe essa história de um relacionamento não ter dado certo – o que acontece é que, em nossa sociedade atual, constituiu-se culturalmente que o relacionamento que é bem-sucedido é aquele que dura para sempre (ou até a morte chegar, pelo menos).
Mas essa é uma visão totalmente deturpada – quer dizer então que aquele casal que não possui mais nenhuma afinidade entre si, não tem mais intimidade e só persiste se aturando ao longo da vida deu certo, enquanto um outro relacionamento onde houve muita entrega, amor, companheirismo e que terminou por que ambas as partes decidiram seguir caminhos diferentes na vida não deu certo?
A regra para o relacionamento dar certo não deveria em hipótese alguma, ser a duração e sim o APRENDIZADO que ele proporcionou.
E aqui, eu vou te apresentar uma nova ideia. Uma ideia que fala basicamente sobre dois tipos de relacionamentos possíveis nesta dimensão em que vivemos.
Nada é por acaso
Ao te apresentar esta ideia, quero que você perceba que qualquer tipo de relação ou vinculo que você venha a estabelecer com uma pessoa acontece por uma razão maior – nenhum relacionamento é por acaso. E esta razão maior pode ser, basicamente, segmentada em 2 tipos gerais:
1. Relacionamentos por expiação (ou aprendizado, se você preferir): aqui, encontram-se a grande maioria das relações que existem no planeta Terra hoje. Por constituirmos (por enquanto) um planeta de provas e expiações, grande parte de nós ainda precisa usufruir das relações como veículo de evolução espiritual, expiando débitos passados e aprendendo novos comportamentos.
E é nesse lugar que eu consigo te explicar sobre o tal do “amor acabar”. Na verdade, não é que o amor acaba. O amor sequer foi desenvolvido como amor propriamente dito, amor genuíno, pleno.
O que aconteceu foi que, para que você e esta outra pessoa pudessem ter a chance de se reaproximarem nesta encarnação afim de ambos resgatarem feitos de vidas passadas, foi concedido a vocês uma pílula mágica chamada Paixão.
A paixão é aquela que nos cola a outra pessoa, que nos faz querer estar junto e fazer qualquer coisa pelo outro. Só que essa pílula magica não dura para sempre – justamente porque se durasse, que mérito vocês dois teriam não é verdade? Não haveria mérito nem sequer aprendizado nenhum na relação entre vocês.
E aí, o que acontece é que muitos casais não utilizam este período onde os hormônios estão a flor da pele para se sintonizarem um com outro, para se sintonizarem em propósitos maiores que seus próprios egos e aí, acabam por se perder em si mesmos. Não desenvolvem o amor durante o tempo concedido e precisam se separar para ambos continuarem crescendo.
E na verdade, está tudo bem em se separar. A relação que termina, já cumpriu seu propósito. E como eu sei disso? Porque ela terminou. E nada acontece sem uma razão de ser, lembra? Nem mesmo o termino dela. Mesmo que o vínculo entre estas duas pessoas não tenha se desenvolvido, ambas puderam aprender uma com a outra.
Ambas puderam crescer e amadurecer, e em alguns casos, o planejamento reencarnatório pode até mesmo ter considerado apenas uma passagem breve de uma na vida da outra – para que pudessem tirar as lições necessárias, expurgar débitos passado e continuarem suas vidas.
E isso significa que este relacionamento deu certo, SIM! Cumpriu o que tinha para cumprir em sua vida, foi o que tinha que ser. Alguns relacionamentos tem apenas a função de permanecer em todas vidas por um curto período de tempo e está tudo bem com isso.Cada ser é único e tem seu próprio processo de evolução e amadurecimento espiritual, então seus relacionamentos também serão adequados a isso.
E isso não significa que se você teve relacionamentos assim no passado, não possa vir a desenvolver um relacionamento por afinidade no futuro – justamente o contrário.
Um relacionamento por afinidade (que é o próximo tipo de que vamos falar) só pode ser vivido por aqueles que já “bateram todas as cotas” de relações por expiações (rsrs).
Relacionamento por afinidade
O outro nível de relacionamentos possível é o relacionamento por afinidade (2). Este tipo de relacionamento acontece entre duas pessoas que desenvolveram vínculos afetivos ao longo de suas experiências passadas, e que com o propósito de transcenderem seus próprios egos, decidem se unir no plano terrestre afim de auxiliarem um ao outro mutuamente.
Parece lindo né, eu sei. Mas lembra que eu comentei que pra chegar nesse tipo de relacionamento, a gente precisa passar pelo outro umas quatrocentas mil vezes né? Porque este tipo aqui exige um alto nível de consciência, o que por sua vez requer muita experiência.
Então, não fique triste se você não se identificou com o segundo caso – se você já consegue retirar os aprendizados que seus relacionamentos passados te trouxeram e também está trabalhando para ser uma pessoa melhor a cada dia, você está caminhando com muita velocidade para atrair uma pessoa que seja realmente afim com você (ou seja, que possui muita afinidade contigo!)
Se este texto fez sentido no seu coração, você se identificou com a minha linha de trabalho e quer saber mais sobre como posso te ajudar, entre em contato comigo pelo e-mail ou Whatsapp abaixo que será um prazer falar com você.
