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Saiba o que é preciso para viver um grande amor

Você sente que precisa se esforçar demais para conhecer caraa legais? Que precisa aprender a pensar como um homem e adotar as estratégias corretas para conquistá-lo e viver um grande amor com ele?

Pois então você está fazendo tudo errado, flor. Não digo que você não vá conseguir viver um relacionamento legal agindo desta forma, mas definitivamente não um amor verdadeiro – e vai por mim, uma coisa é bem diferente da outra.

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Porque o amor pleno não é estratégia. O amor de verdade é inocente, é puro. É soltura, é entrega, é derretimento do ego e da mente para uma experiência de algo muito maior do que as duas pessoas envolvidas.

Um relacionamento inteligente pode até trazer benefícios para o casal, pode ser bacaninha, pode ser razoavelmente bom, mas ainda assim, pode não ter nada a ver com amor de verdade.

Precisamos tomar muito cuidado com o excesso de racionalização dos relacionamentos e do amor.

A verdade é que as energias feminina e masculina, razão e emoção, são essenciais para qualquer um de nós termos sucesso em nossas vidas e por isso mesmo, ambas precisam estar em equilíbrio.

A energia feminina fala mais forte nas mulheres e a energia masculina fala mais forte nos homens, mas o fato é que todo ser humano possui os dois tipo de energia e elas são igualmente importantes para progredirmos em qualquer área.

Só que existem algumas áreas de nossas vidas onde determinada energia é mais essencial.

Quando falamos de aprender competências técnicas, como por exemplo, aprender uma nova língua, desenvolver uma estratégia de negócios ou montar um planejamento de atividades diárias, demandamos muito mais da nossa energia masculina de razão e ação.

A energia feminina de entrega e intuição se faz importante? Sim, muito. Mesmo em questões estratégicas, nem tudo está no controle da nossa mente 100% do tempo, então também é necessário aprender a seguir com o fluxo, a reconhecer as emoções quando elas surgirem em um período de crise e trabalhar harmonicamente com elas.

Mas nesta área, a energia feminina passa a ser secundária e não primária.

E acontece justamente o contrário na área de relacionamentos afetivos: a energia primeira que deveria comandar o envolvimento de duas pessoas é a energia feminina: de afetividade, de amorosidade, de carinho, de leveza, de intuição e de deixar fluir.

Energia feminina.

Só que a nossa sociedade desde o inicio patriarcal fez com que a polaridade masculina fosse exacerbada e consequentemente a polaridade feminina reprimida: por conta de suas características de delicadeza e de sensibilidade, as mulheres sempre foram taxadas como fracas e emotivas (em um sentido pejorativo mesmo).

Para nos provarmos, muitas de nós tivemos que abrir mão de nossas características essenciais e fortalecermos nossa energia masculina ao máximo: a mulher que conquista o mundo, que sobrevive a tudo e que põe a mão na massa. Tornamos-nos verdadeiras guerreiras.

Mas o problema é que guerreiras só tem função quando há uma guerra. E por isso transformamos tudo em guerra.

Tudo na nossa vida passa a requerer muito esforço pra acontecer. Muito trabalho mental, muito suor, muita energia.

Mas quando finalmente existe um campo da vida que é o campo do amor e dos relacionamentos onde a energia da entrega e da soltura deveria comandar e onde justamente poderíamos descansar no nosso feminino usando-o como energia primaria e deixando a energia masculina como secundaria, continuamos a racionalizar. Racionalizando além da conta.

Queremos seduzir o homem X. Nos esforçamos, batalhamos, traçamos estratégias, planos e desenvolvemos técnicas para conquistar um relacionamento inteligente.

Mas será que um relacionamento inteligente preenche nosso tanque de amor? Talvez seja satisfatório de um ponto de vista mais superficial onde casar seja o clímax máximo, mas não profundo o suficiente para encher plenamente o nosso tanque de amor.

Não estou dizendo que um relacionamento a dois não precisa da parte racional da coisa, apenas que essa não deve ser a energia primária utilizada e sim secundaria quando ela se fizer necessária para que a relação continue digna para os dois.

Diante de um cenário onde as mulheres são estimuladas a pensar como os homens, é vital que resgatemos a essência do feminino para encontrar um equilíbrio entre a dualidade das forças que são fundamentalmente opostas e complementares.

Energia feminina

Quando nos desconectamos do nosso feminino, criamos como resultado um grande desequilíbrio tanto a nível energético como pessoal, e aí aparecem diversos sinais como excesso de autocobrança, culpa, rigidez e medo de se entregar de corpo e alma para o outro.

É o feminino que une e integra, que abraça, que acolhe, que inclui. Só ele é capaz de nos despertar para a nossa real capacidade de amar e de sermos amados integralmente com o coração.

Assim, reintegrar o feminino cabe a todos nós, mulheres e homens sem exceção, pois o amor é vivido a dois, e no campo dos relacionamentos, a mente racional precisa ceder.

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