Às vezes bate aquela saudade e você pensa que ainda o ama, mas quando para pra pensar na verdade nem sabe do que sente tanta falta assim?

Muitas mulheres me procuram dizendo estarem sofrendo muito com o término de seus relacionamentos. Algumas foram deixadas pelos respectivos parceiros – outras resolveram tomar a decisão de terminar.
Mas uma coisa quase unânime entre elas é o fato de elas não terem certeza sobre seus sentimentos pelo ex: “Racionalmente eu sei que não estávamos mais dando certo juntos, mas de repente bate uma saudade e eu fico confusa sobre meus sentimentos… será que ainda gosto dele? Será que não deveria voltar com ele? E se ele me esquecer e eu me arrepender da decisão que tomei?”

Em um final de ciclo como o fim de uma relação amorosa, é natural que fiquemos insegura sobre nossas decisões e sobre o futuro que parece muito incerto: os pensamentos que mais pairam sobre nossas cabeça são os “E se’s”…Nesse momento é importante você parar e analisar suas emoções e pensamentos com muita honestidade e coragem.
Sim, eu disse honestidade e coragem porque talvez você acabe ignorando certos pensamentos (e focando em outros) simplesmente porque não tem coragem de lidar com a realidade: a realidade de continuar insistindo em uma relação infeliz e desgastada somente para evitar ficar sozinha.
Quando essa “saudade” bater, olhe bem pra ela.. do que ela é feita, afinal de contas? Será que essa saudade é da pessoa que seu ex parceiro é, ou na verdade é apenas a falta de alguém ao seu lado mesmo que este alguém não represente mais nada amorosamente?

Será que essa saudade também não representa uma carência? Uma necessidade de satisfazer suas necessidades emocionais mesmo que isso signifique viver de migalhas de atenção e carinho?
E nos últimos tempos, quantos momentos incríveis, divertidos e amorosos vocês tiveram juntos? Você consegue lembrar deles ou na verdade, percebe que vocês nem se divertiam mais um com o outro? Faltava envolvimento, prazer em estar junto e conversas sinceras?
O que acaba acontecendo na maioria dos casos é que o sentimento não existe mais: o que existe é o comodismo.
O Comodismo numa relação amorosa
Porque é mais fácil continuar em uma vida que você já conhece mesmo que ela seja medíocre e insatisfatória: fazendo as mesmas coisas que você costumava fazer aos finais de semana (sem ter que ficar se preocupando em arrumar companhia pra sair), ouvindo sempre os mesmos papos e conversas (mesmo que elas fossem desinteressantes e, possivelmente, recheadas de brigas e discussões) e cumprir o seu papel na “sociedade” (e aqui entenda sociedade como sua família, amigos e colegas de trabalho) como uma mulher comprometida (porque bancar o papel de solteira perante a sua família ou de suas amigas casadinhas é um papel que você não quer ter que encarar né?).

Quando a gente ama alguém e tem sentimentos realmente sinceros por essa pessoa, não rodopiam “E se’s” na nossa cabeça. A gente sabe, a gente simplesmente sabe. Sabe que muito mais do que atender às nossas necessidades egoicas de tomar posse do outro, é deixá-lo livre para ir embora se quiser ir embora e ficar se quiser ficar.
Quando a gente ama de verdade, nos tornamos livres porque o amor nos liberta de nós mesmos e das coisas que nos amarram – porque amar de verdade é preferir, e não precisar.
Agora que você está de posse de todas essas informações, procure bem no fundo do seu coração e me responda você flor: é amor ou comodismo? Escreva nos comentários o seu sentimento, compartilhe comigo!
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