A gente houve muito por aí as pessoas falarem em conquistar o amor próprio, que precisamos nos valorizar e nos amar: mas na real, alguém me dá a receita de como se faz isso?

Amor-próprio. Pelo dicionário Michaelis, temos:

1. Respeito de si mesmo; altivez, autoestima, brio.

2. Orgulho excessivo de si mesmo; arrogância, presunção, soberba, vaidade.

3. Sentimento que tem em si mesmo o único objeto e o único fim, e que leva o indivíduo a fazer mais caso de si do que dos outros, subordinando tudo às próprias comodidades e ao próprio bem-estar.

Cara, observando essas definições medíocres, agora eu entendo porque as pessoas (e principalmente, as mulheres) estão tão distantes de alcançar o amor-próprio.

Pra começar, a gente não entende muito bem o que é o amor né? Não vou nem pegar novamente as definições do dicionário, mas já te adianto que são tão medíocres quanto as acima.

Mas é verdade que para vivermos um relacionamento feliz e saudável precisamos, primeiramente, cuidar de nós mesmas.

Eu cometi esse erro várias vezes na minha vida, em buscar no outro algo que faltava em mim: o amor.

Sou apaixonada por uma definição do Osho que diz o seguinte: “O amor não é uma relação entre duas pessoas. É um estado de espírito dentro de si mesmo.”

E é justamente esse o segredo do amor-próprio: ser um estado de espírito dentro de você, que você já possui!

Talvez você ainda não tenha conseguido acessá-lo, mas ele já é seu, já está dentro de você.

O que Osho quer dizer com estado de espirito é quase como se fosse uma forma de viver a vida, é um SER amor e não simplesmente sentir amor. Porque esse amor faz parte de quem você é.

Ao longo da minha trajetória, percebi que fazer 3 coisas simples (nem sempre fáceis) porém muito poderosas eram as que realmente fortaleciam esse meu sentimento por mim mesma.

A primeira delas foi passar a dar ouvidos à como eu me sentia ao invés de tentar me adequar as pessoas e lugares a minha volta. E isso inclui não me sentir bem perto de pessoas que estavam próximas de mim de alguma forma, como amigos e parentes, ou então no meu (na época) atual trabalho (mundo corporativo, até nunca mais rsrs).

A segunda delas foi pensar no meu bem-estar a médio e longo prazo e não somente no curto prazo como vive a grande maioria das pessoas. Sabe quando você precisa se alimentar melhor e praticar exercícios físicos, mas mesmo assim, na primeira TPM devora a caixa de chocolates pra se anestesiar e fugir da sua dor? É mais ou menos isso.

A terceira foi me alinhar com meu propósito interno: antes, eu apenas sobrevivia.

Acordava para trabalhar, trabalhava para pagar as contas e pagava as contas para poder encher a cara aos finais de semana e viajar de vez em quando.

Hoje, todos os meus dias são lindos e especiais, onde em cada um deles eu compartilho um pouquinho de mim com o mundo, porque esse é o MEU propósito: ajudar as pessoas a serem mais felizes expandindo suas consciências e contribuindo para um mundo melhor.

Eu não sei qual é o seu propósito (e talvez ele seja bem diferente do meu), mas eu te garanto que se você se empenhar em descobri-lo, viverá com muito mais amor.

No final de tudo isso, você vai perceber que esse estado de que Osho fala é exatamente por ser assim, dinâmico: ele é construído todos os dias com base em nossas ações para cuidarmos de nós mesmas.

Se você parar de se cuidar, para de acessar seu próprio amor – portanto não tem como chegar lá: é um processo continuo que você terá de fazer por toda a sua vida.

Mas não se preocupe: descobrir o caminho é o mais desafiador, mas uma vez que ele foi descoberto fica muito mais fácil porque você sempre saberá acessá-lo e poderá fazê-lo quando quiser.

Se você sentiu afinidade com a minha linha de trabalho e deseja dar um passo a mais rumo a superação de seus apegos pelo seu ex companheiro e alcançar seu amor próprio, eu tenho um mini curso gratuito e online que pode te ajudar. Acesse aqui: